sábado, 17 de abril de 2010

Longas noites

Anceio pelo dia em que a longa noite que me foi imposta terminará...
Você não acredita, mais existem noites que duram para sempre.
Longas noites sem você...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Escuridão

Não sou mais criança... E a muito a escuridão não me assusta. Falo da escuridão que chega com a noite, dessa eu até gosto, principalmente q

Não sou mais criança... E a muito a escuridão não me assusta.

Falo da escuridão que chega com a noite, dessa eu até gosto, principalmente quando traz o silêncio que me conforta, e me permite fechar os olhos e sonhar.

Sonhar que na escuridão do meu quarto podia te tocar bem ali do lado...

Que mesmo no escuro sabia de cor as linhas do te rosto e era capaz de seguir a sua respiração.

Que bastava fechar os olhos e me entregar a você sem medo, sem pudor...

Nessa escuridão podia me sentir livre, feliz, completa...

Por favor, eu lhe imploro... Não permita que a escuridão tome conta... Não apague a luz novamente!

É verdade não sou mais criança...

Não, não é dessa escuridão que tenho medo.

Meu medo da escuridão que está se formando aqui dentro.

sábado, 10 de abril de 2010

Silence in the city

Esse blog nasceu da minha necessidade de quebrar o duro silêncio que se apossou da minha cidade interior depois que você partiu. Essa necessidade de falar, mesmo que em silêncio, de expressar meus sentimentos, vontades, dores, perversões e extravasar o amor, é como um grito no escuro, na tentativa de que minhas palavras alcancem você.


Os dias começam a ficar frios e chuvosos, tal qual os dias em que passamos juntos trancados como se a cidade, o mundo e a terra pertencesse somente ao nosso amor, ao nosso prazer.
Sinto falta do silêncio sendo quebrado apenas pela respiração, pela transpiração dos nos corpos unidos como um só.
Sinto falta do silêncio das suas palavras sendo reveladas pelo seu olhar preso ao meu, mais que me eram perfeitamente compreendidas como um “eu te amo e te desejo”, na hora do gozo.
Sinto falta de me enroscar em ti e ouvir no silêncio as batidas dos nossos corações saciados, mais nunca satisfeitos.

Pena que essas lembranças não sejam mais capazes de quebrar o silêncio que você criou na cidade.